Olá pessoas queridas que leem o nosso blog.

Já devem estar sabendo que St. Pete está chegando, o que significa que o offseason está acabando, o que indica também que nos vimos obrigados a escrever nossas opiniões sobre o que rolou nesse período sem corridas, mas de muito agito na IndyCar.


Tudo bem que não foi tão agitado quanto em outra categoria de monopostos européia... mesmo assim, iremos dividir nossas opiniões com vocês ao longo da temporada (se quiserem, escrevam as suas também). Neste primeiro momento, comentaremos sobre o que rolou no offseason, e como é muita coisa, dividimos em partes.

Hoje, falaremos sobre os pilotos, aliás, vocês sabem quem são?


Vamos lá:



Daniel Schattschneider: Gostei da mudança. Não acho que Viso seja um piloto para a IndyCar. Muñoz fez um bom trabalho nas duas corridas que participou. Tudo bem que elas foram em ovais, não sabemos como ele anda em mistos, mas torço para que ele conquiste bons resultados neste ano.

Matheus Antônio da Silva: Viso era, apesar dos pesares, um bom piloto. Mas o dinheiro que o mantinha foi embora, e o fato de ser substituído por Muñoz vai fazer sua falta não ser sentida. Muñoz é rápido e consistente, foi o melhor piloto da Lights disparado e só não ganhou por quebras suas.

Rômulo Silva:
Muñoz é um garoto com um futuro muito promissor, enquanto o Viso só estava na equipe pelo bom patrocínio das petrolíferas venezuelanas. Com certeza, a Andretti se reforçou ainda mais. Tem tudo para ser o “novato do ano”.



Dan: É sempre bom termos alguém novo da Lights no grid, mas sinceramente, não conheço muito sobre ele... vamos ver do que esse garoto é capaz. 

Matt: Ambos (Bha e Jack Hawk) estão no bico do corvo. Jack é rápido e agressivo, mas está muito verde, tem problemas crônicos de visão espacial (parecia que o carro dele não tinha retrovisor) e não é lá essas coisas em ovais. Juntando com a BHA, temos a receita pra um desastre.

Rômulo: O Hawksworth era um cara desconhecido por mim, o que me motivou a pesquisar um pouco sobre ele. Percebi que o britânico é forte nos circuitos mistos, mas ainda tem que melhorar nos ovais. Acho que sua meta para 2014 é terminar as corridas nos ovais e conquistar alguns 'tops 10' nos mistos, até porque a BHA não é lá essa equipe toda né...




Dan: Ganassi vem com tudo pra 2014. Desde 2010 que Tony não é favorito para uma vitória, pelo menos. Nem preciso dizer que gostei dessa mudança. Ele é meu favorito para vencer St. Pete. Sobre o Dario, fiquei meio dividido em relação à sua saída forçada. Gostaria que ele tivesse parado, mas não dessa maneira. Já o Briscoe... bem, vamos dizer que não sou muito fã dele, porém, não o odeio.

Matt: 
Franchitti cumpriu todos os requisitos para ser uma lenda: uma aposentadoria "precoce", correndo em alto nível até o fim. No seu lugar, entraram dois pilotos que tem a última oportunidade de fazer algo em suas carreiras. Kanaan tem meios e habilidade para merecer o carro que está, e é daí pra baixo. E a ressurreição do quarto carro da Ganassi foi a mais conservadora, um carro novo, engenheiro novo, mecânicos novos, a escolha não foi ruim. Melhor que queimar o filme de um novato de 18 anos...

Rômulo: Nada m
ais justo do que colocar o atual campeão das 500 milhas para ocupar a vaga do carro #10. Agora sim, Tony Kanaan se tornou um grande postulante ao título. Talento ele tem, e na Ganassi ele contará com um carro sempre competitivo. Já Ryan Briscoe, apesar de algumas críticas, considero um bom piloto. Porém, caso não faça uma temporada consistente, poderá perder a vaga para algum novato.



Dan: Carpenter foi muito esperto nessa. Percebeu que não é lá essas coisas nos mistos e contratou Conway que, apesar de ser bom nos ovais, pegou uma certa fobia depois de seus espetaculares acidentes. Ótima contratação.

Matt: Parece que o Carpenter tá mandando cada vez menos na Carpenter. A equipe que foi criada para apenas ele andar já num tá mais assim e agora, ele vai andar em seis corridas só. Dizem que ambos são especialistas, mas não são tanto assim ao meu ver. Carpenter tem uma vitória em oval e, salvo engano, Conway tem uma vitória em misto. Isso não entra na minha concepção de especialista. Mas, veremos mais o carro vinte andando e não no muro.

Rômulo:
Uma das mudanças mais interessantes da temporada. Carpenter passou a pensar como um verdadeiro proprietário de equipe e acertou em cheio. Mike Conway era a escolha ideal. Com certeza veremos o carro #20 no pelotão da frente mais vezes neste ano.



Dan: Nome da equipe mudou, pilotos mudaram, tudo parece diferente na Kv depois que parte da Dragon se juntou a ela. Vamos ver... no mais, não gostei da saída da Simona, mas espero que ela seja feliz em suas escolhas. 

Matt: A KV perdeu seus dois pilotos para eles seguirem seus sonhos, mas ganhou dois novos pilotos e duas letras a mais no nome. Bourdais finalmente esboçou algo de bom desde a reunificação e, pode ser que engrene. Saavedra paga a conta.

Rômulo: A equipe precisava de um piloto experiente para continuar com o projeto de evolução da equipe. Quando a Dragon anunciou sua retirada, o caminho ficou livre para Bourdais, que acredito que ainda pode aprontar em algumas corridas. Já Simona, foi buscar o sonho da F1 na Europa, mas não duvido ela voltar daqui a alguns anos. Todo mundo sabe que as vagas no automobilismo europeu estão mais escassas do que na América.



Dan: Eu nunca vi nada nesse Jakes. Sinceramente? Não fará falta. Que ele seja feliz em outra categoria, porque na indy, acho que até ele não sabia que estava correndo...

Matt: Pena, pena, muita pena. O piloto mais bonito do grid saiu. Ainda bem que não teremos prova no Anhembi, porque eu causaria alagamentos na pista em ver uma corrida de Indy sem o Jakes...

Rômulo: Muito se especulou sobre o James Jakes ir para o carro #18 da Dale Coyne, porém ao que tudo indica, ele deve mudar para o WEC. Jakes nunca me chamou muito a atenção e sempre achei um piloto “comum”. Não vai fazer muita falta.



Dan: Não entendo porque o Vautier tá fora do grid pra esse ano. Ele até que ele não foi mal para um novato e fez um bom trabalho na última temporada. Mas ok... escolha da equipe. Só acho que não fizeram a coisa certa. Sobre o Aleshin, o cara tá migrando de categoria já faz uns 5 anos. Se for comparar os dois pelo talento, acho que o Vautier ganha, com sobras.

Matt: Vautier não mostrou a que veio. Subiu de um carro com 220hp pra um de 750hp em dois anos, e como jovem que sobe rápido, fazia burradas e talz, a ponto de ficar em 22º vendo seu companheiro ficar em terceiro. Daí veio Aleshin, piloto até bom e que finalmente arranjou dinheiro pra competir. Vamos ver se o problema era o Vautier ou se a SSM é uma equipe de um carro só...

Rômulo: Vautier teve uma temporada meio apagada em 2013. O piloto tinha chegado à categoria com bons status pela boa campanha na Indy Lights, mas a equipe fez o piloto procurar novos ares. É aí que apareceu o desconhecido Mikhail Aleshin, que vai tentar fazer uma boa temporada de estreia.



Dan: Fizeram piadinhas com ele, dizendo que ele nunca ia caber no carro, que nunca ia voltar, etc. Mas olha só! Ele deu a volta por cima e voltou! Talvez não brigue pelo título esse ano, mas se ficar por mais algumas temporadas, com certeza terá muitas chances de pegar o caneco. 

Matt: A categoria tá passando de F-Indy pra F-múmia. Todos já sabem o que ele pode fazer né...

Rômulo: O que falar de um ídolo? Tanto o Montoya quanto a Indy ganharam com seu retorno à categoria. Ele é um daqueles caras que conseguem competir dentro de um carrinho de supermercado, mas acho que vai encontrar algumas dificuldades esse ano. É toda uma questão de readaptação, porque competitivo ele sempre será.



Dan: Huertas é o quarto colombiano a correr na Indy... daqui a pouco a categoria vai virar latina. Achei que ele ia correr pela Panther, já que testou pela equipe em Sebring, então, confesso que essa notícia foi uma surpresa por mim. Vamos ver no que vai dar...

Matt: Na Indy, sempre tem um cara que vem do nada e consegue lugar. Geralmente isso não dá muito certo...

Rômulo: Confesso que estou surpreso! Quatro colombianos acelerando na Indy, apesar do Huertas competir só nos circuitos mistos e de rua. Ele terá como companheiro de equipe o Justin Wilson, veterano que pode lhe passar algumas informações úteis no seu primeiro contato com o DW-12. Vamos esperar para ver o que esse colombiano tem para mostrar.


Então é isso! Amanhã falaremos sobre as principais notícias que aconteceram durante esse período sem corridas. Até lá! 

Fonte: opinião de apaixonados por Indy.

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